Valdespino Moscatel 'Toneles'

Este viejisimo (extremamente antigo em espanhol) Moscatel é uma raridade. Valdespino só lança este néctar ocasionalmente, uma vez que a 'criadera' que o faz consiste em apenas um barril. Uma média de 100 meias garrafas são retiradas e engarrafadas anualmente. Além disso, temos a sua singular qualidade e profundidade, e o facto de ser o Moscatel mais antigo do mercado, com provavelmente 100 anos de idade. Elementos que juntos o ajudaram a alcançar o seu status mítico.

Tão concentrado que é quase opaco em sua cor. Espessura e densidade impressionantes pouco vistas em qualquer outro vinho. Não falta vibrância, pois a acidez mantém este monumento em equilíbrio e de alguma forma ainda fresco após um século do seu nascimento. Perfeito, num certo sentido, completude exótica, camadas de complexidade em constante mudança e comprimento sem fim. Figos, damascos secos, florais, especiarias indígenas, mel, casca de laranja, crème brûlée, mandarins e a lista pode continuar à medida que o oxigênio penetra no seu corpo denso e desabrocha mais e mais camadas. Textura impecável, redonda e ainda bem suportada por uma espinha dorsal mineral. Um vinho para mudar a sua vida como mudou a nossa. 

Produtor:
Uma vez comparada pelo crítico espanhol Luís Gutierrez (Parker) ao “Domaine de la Romanée-Conti de Jerez”, a casa Valdespino entrega o que esperamos de um produtor do topo da hierarquia da mágica região andaluz: vinhas fabulosas no “grand cru” Macharnudo, longa história e intransigente respeito às tradições. A saga enológica da família Valdespino remonta a 1264, e nesta casa não há nem um milímetro de concessão para entregar os melhores e mais tradicionais vinhos de Jerez, em toda a sua insuperável panóplia de estilos e emoções.

Pontuação: 100 pontos Robert Parker