
Domaine Mee Godard Morgon 'Cuvée Passerelle 577' 2022
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O pequeníssimo domaine de Mee Godard trabalha suas vinhas velhas (60 anos em média) de forma totalmente ‘terroirista’, em parcelas únicas nas gloriosas comunas de Morgon e Moulin-à-Vent são exploradas em cultivo orgânico. Muito distantes da imagem genérica de Beaujolais, que limita-se a vinhos descontraídos, esses não são apenas expressões de terroir, mas vinhos de guarda, com estrutura para enfrentar uma década na adega. Ademais, espelham seus terroirs magníficos que hoje são compreendidos, e fielmente interpretados, pela produtora.
Mee Godard é uma estrela em ascensão na França e no mundo, e em poucos anos já foi premiada como estrela do ano pela conceituada revista francesa "Revue des Vins de France".
Vinho:
“A vinificação é clássica: cachos inteiros são em grande parte retidos e as macerações duram várias semanas, com pump-overs e punch-downs adaptados safra após safra. A maturação segue em concreto, foudre, demi-muids e barris, dependendo da cuvée. Os vinhos resultantes são puros, elegantemente estruturados e de estilo tradicional, com a substância para envelhecer, mas também com um considerável charme inicial.” William Kelley, Robertparker.com
Domaine Mee Godard Morgon ‘Cuvée Passerelle 577’ 2022
Beaujolais, França – Cru Morgon (Côte du Py)
Casta: 100% Gamay
Parcela: Selecção das vinhas em solos de xisto e pedra azul na Côte du Py
Estágio: Foudres e demi-muids
Pontuação: 18 pontos – Jancis Robinson
“Se o vinho tivesse som, este seria um tenor. Sonoro, reverberante, com timbre cheio — forte e rico sem ser pesado. Fruta preta, grafite, casca de árvore molhada e ferro polido. Taninos como grades de ferro forjado embutidas na fruta. Um vinho dramático, visceral, estrutural. Tem muitos anos de beleza pela frente.”
A Cuvée Passerelle 577 é o vinho mais pessoal e ambicioso de Mee Godard, proveniente de uma seleção de parcelas em solos de xisto e pedra azul da mítica Côte du Py. “Passerelle”, que significa “ponte pedonal”, é uma referência à trajetória de Mee, adoptada em criança, que mais tarde descobriu ter raízes na agricultura — tornando a sua ligação ao vinho profundamente emocional e visceral.
Este tinto revela o lado mais denso, texturado e arquitectónico do Gamay, com aromas de cassis, grafite, casca húmida, ferro forjado e fruta preta madura. Os taninos são profundos e bem moldados, com um perfil que convida à guarda — um vinho que combina emoção e estrutura com rara mestria.
Ficha técnica:
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Cru: Morgon (Côte du Py)
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Casta: 100% Gamay
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Solos: Xisto e pedra azul
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Vinificação: Fermentação tradicional com mínima intervenção
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Estágio: Foudres e demi-muids
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Garrafa: 0,75 l
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Produção: Limitada
Sugestões de harmonização:
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Tournedos de novilho com molho de cogumelos
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Bochechas de porco estufadas em vinho tinto
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Javali assado com ervas silvestres
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Queijos curados e com presença (Salers, Comté vieux, Morbier)